Eis uma questão que tem provocado inúmeras discussões. Bizzotto e Dalfovo (2001)
ao fazerem uma abordagem da evolução do pensamento empreendedor, perceberam que
inicialmente acreditava-se que o empreendedor já nascia com este “dom”, conceito muito
criticado pelos teóricos behavioristas, os quais defendiam o ensino para qualquer indivíduo,
possibilitando assim a aprendizagem do empreendedorismo.
As instituições de ensino não podem mais pensar que estarão formando empreendedores confinando-os em sala de aula, pois segundo Dolabela (1999, p. 45) “o verdadeiro locus do aluno empreendedor é o ambiente empresarial”.
O ensino de empreendedorismo vai muito além do ensino tradicional das escolas, pois ser empreendedor não significa ter apenas acumulado conhecimento, mas ter ainda um conjunto de valores e características, que são indispensáveis para sua formação..Diante disso, torna-se necessário constante estudo e produção científica nesta área, pois no Brasil ainda não há nenhuma escola de pensamento que pudesse ser relacionado ao empreendedorismo, e para que isso ocorra torna-se necessário uma preocupação maior quanto aos critérios de definição de conceitos, e sobretudo numa melhor definição quanto as metodologias utilizadas nas pesquisas.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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